Um café em Lisboa
Um café em Lisboa. As chávenas tilintam ao bater nos pires. Pessoas conversam, jovens trocam impressões sobre o último exame na faculdade. Há um piano, mas ninguém toca. As empregadas levantam as mesas e arrumam as cadeiras à medida que os clientes se vão embora. Talvez venham mais, pensam. E vêm, vêm sempre mais ocupar as cadeiras agora vazias. Quantas pessoas se sentarão na mesma mesa por dia? Agora uma varre o chão, outra passa pela sala e o toc toc dos seus saltos enche o espaço. As brasileiras conversam naquele português irritante, com os r’s esquisitos. Um político fala na televisão. Mais demagogia que as pessoas esperançosas ouvem e julgam acreditar. A mulher dos saltos altos volta...ou será outra? Sei lá, são todas iguais!! Alguém pede uma bola. Mas que raio? Uma bola? O meu cigarro acabou, tenho de ir apanhar o comboio, vou-me embora...
7 Comments:
Quase que jurava que apanhaste o comboio na estação de entre-campos, e estiveste no café da livraria.
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Joanne, at 9:11 da tarde
Quem sabe se não terás razão... :)
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Joao Lourenço, at 6:23 da tarde
Gosto das tuas imagens, João Lourenço. Sabes, muito de mim é João Lourenço também. É verídico e factual.
Pena é o café ser o da livraria. Lol! Não muito longe garanto-te que tens cafés melhores.
Um... Abraço! Sabe-me presença assídua.
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groze, at 10:58 da tarde
Muito obrigado pelo comentário,caro amigo.a tua presença será sempre bem vinda...
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Joao Lourenço, at 3:31 da manhã
gas mostarda e em bifana poderosa, mas de cavalo branco porque sou cego
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Anónimo, at 10:45 da manhã
somos de uma editora que se prepara para iniciar actividade em 2008..
Gostamos mt da sua poesia, pois é ousada e diferente..
Se quiser poderá chegar-nos uma compilação sua de poesia, em word, que nos analisaremos.
porque.editora@gmail.com
abraço
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Unknown, at 6:29 da tarde
Olá, João Lourenço!
Para quando o teu regresso?
Faço votos para que tudo se passe bem contigo.
Abraços.
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david santos, at 11:55 da tarde
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