Poeta Vagabundo

10/10/2006

Poeta Vagabundo

Assim que a madrugada me bate à porta
Visto o meu casaco e coloco o meu chapéu negro.
Deambulo pela cidade escura e podre.
O cheiro a decadência, putas e erva
Em cada canto, fazem-me sentir em casa.
Conheço esta esquina e a outra,
Conheço as casas e as sarjetas,
Conheço o rio e conheço a lua.
Sou um pobre poeta vagabundo que se alimenta de palavras
E se banha no luar.
Não percebo das cousas das artes,
Limito-me a cuspir o que me vai na alma.
Sei a verdade, e sou feliz...

4 Comments:

  • ja sabes, o que tinha a dizer disse...todas as ruas de lisboa guardam um poema...sujo,sim...sujo, e melancolico, e decadente...as palavras fluem e fluem e fluem...e estão dentro de ti...só dentro de ti...*

    By Anonymous Anónimo, at 10:09 da tarde  

  • gostei particularmente deste, consigo deambular nas tuas palavras. lembram-me um bom amigo meu. um abraço.

    By Blogger Rui Alberto, at 5:29 da tarde  

  • Muito obrigado pelos comentários...este é o meu poema introdutório.se me quiserem conhecer, basta le lo...

    By Blogger Joao Lourenço, at 11:48 da tarde  

  • vomita e depois peido lascivo e oral

    By Anonymous Anónimo, at 10:57 da manhã  

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